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Alerta de segurança cibernética

Na United Way Brasil (UWB), a transparência e a confiança são valores. Por isso, alertamos sobre possíveis ataques cibernéticos e compartilhamos instruções para evitar golpes.

A UWB não autoriza que pessoas fora de nossa equipe falem em nome da organização pedindo dados ou doações. Reiteramos que nossos canais de doação oficiais são o Pay Pal e o Pix.  Doações corporativas também podem ser feitas via transferência bancária.

Caso tenha dúvidas ou suspeitas com relação a e-mails ou contatos recebidos:

– Cheque se a mensagem veio de uma pessoa com a conta de e-mail no formato nome@unitedwaybrasil.org.br;

– Confira se há um telefone ou canal de contato oficial na assinatura do e-mail;

– Jamais clique em links ou abra anexos que considere suspeitos;

– Entre em contato com a UWB para confirmar a origem dos e-mails pelo site, e-mail  contato@unitedwaybrasil.org.br ou (11) 3197-4567.

UWB conquista o Selo Doar: Certificação A+ reconhece organizações que trabalham com ética e transparência

A UWB conquistou, nesta semana, o Selo Doar, na categoria A+, a mais alta da certificação. A premiação, que existe há 10 anos, avalia os processos de gestão e transparência das organizações sem fins lucrativos de todo o país.

Para ser contemplada com o selo, a instituição é avaliada pelo Instituto Doar com base em 52 critérios que envolvem Causa e Estratégia, Governança, Contabilidade e Finanças, Gestão, Recursos Humanos, Estratégia de Financiamento, Comunicação, Prestação de Contas e Transparência. Para chegar à categoria A+, é necessário atingir ao menos 48 pontos.

A conquista do selo Doar A+ reflete a preocupação da UWB com sua governança e prestação de contas aos investidores e à sociedade em geral. Além de comunicar suas ações por meio das redes sociais e de relatórios anuais e semestrais, ainda divulga, anualmente, um balanço financeiro aprovado por auditoria externa.

Com esta premiação, a UWB reforça seu posicionamento de organização responsável, competente e comprometida em ser ponte entre as comunidades e a educação de crianças e jovens, integrando pessoas, empresas e organizações. Vamos juntos?

Hortolândia sedia maratona de tecnologia para jovens

Mais de 70 estudantes e 8 professores do Ensino Médio, de escolas públicas de Valinhos e Hortolândia, SP, participaram do Hackathon “Vamos Aprender STEM”

A Kyndryl (NYSE: KD) – maior provedora de serviços de infraestrutura de TI do mundo — e a UWB (United Way Brasil) — organização social que atua pelo desenvolvimento das novas gerações do País – realizaram, no dia 1º de julho, uma “batalha do bem” que reuniu mais de 70 estudantes da rede estadual de Hortolândia e Valinhos em um Hackathon (maratona de tecnologia). 

O evento encerrou dois meses de intensa atividade nas três escolas públicas que participaram do projeto “Vamos Aprender STEM”, uma realização da Kyndryl e da UWB, que ofereceu uma experiência em STEM (metodologia de ensino “mão na massa”, baseada em ciência, tecnologia, engenharia e matemática) para mais de 900 estudantes do Ensino Médio, de escolas públicas de Valinhos e Hortolândia, no Estado de São Paulo. Além das ciências exatas, a experiência também desenvolve habilidades 4.0 (conhecidas como socioemocionais) e competências digitais, pois demanda dos alunos e professores um trabalho em equipe. 

Para a realização do Hackathon, os estudantes foram convidados a identificar e resolver desafios reais da escola e da comunidade, a partir de ferramentas de STEM e os 15 projetos pré-selecionados foram para o Hackathon, que aconteceu sábado, dia 1 de julho. No Hackathon os grupos receberam feedback e mentoria de especialistas em STEM e voluntários da Kyndryl para aprimorar suas propostas e participaram de uma banca avaliadora que escolheu os três projetos ganhadores que desenvolveram um dispenser de comida para gatos automático; um óculos feito de plástico reciclável e equipado com um sensor de distância e um buzzer, para auxiliar pessoas com deficiência visual e um desenho esquemático de um piso tátil e uma plataforma para auxiliar pessoas com deficiência visual a atravessar avenidas.

Cada aluno e cada professor dos três grupos ganhadores levaram para casa um prêmio em vale-presente. Além dos prêmios, todos os alunos participantes do Hackathon, foram convidados a visitar a sede da Kyndryl, em Hortolândia (SP) para conhecerem de perto o espaço da empresa e terem a oportunidade de conversar com arquitetos de solução, especialistas de TI e outros profissionais da área.

“Estabelecemos conexões entre estudantes em situação de vulnerabilidade e profissionais da Kyndryl com carreiras consolidadas em TI para promover o aprendizado não apenas técnico, mas também habilidades socioemocionais. Essa foi uma experiência inédita tanto para a Kyndryl quanto para a UWB. Estimulamos os estudantes a perceberem que a ciência e a tecnologia são acessíveis e repletas de oportunidades, bem como aproximamos nossa força de trabalho da comunidade”, esclarece Suelen Scorsin, líder de Responsabilidade Social Corporativa da Kyndryl Brasil.

“Essa aliança com a Kyndryl permitiu que alunos da rede pública tenham tido um primeiro contato com novas tecnologias e linguagens. A relevância do projeto está baseada no compromisso da United Way de proporcionar a jovens-potência oportunidades para desenvolvimento de habilidades e competências requeridas para as profissões de futuro, como visão sistêmica e resolução de problemas”, afirma Gabriella Bighetti, CEO da United Way Brasil.

Sobre o Projeto STEM

A Kyndryl (NYSE: KD), a maior prestadora de serviços de infraestrutura de TI do mundo, e a United Way, centenária organização sem fins lucrativos que atua em uma rede de escolas credenciadas, são parceiras em uma iniciativa de voluntariado que visa apresentar conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (disciplinas STEM, no acrônimo inglês) a mais de 3.000 estudantes e professores da América Latina, distribuídos pelo Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru.

No Brasil, desde o mês de maio, 460 voluntários da Kyndryl participam de atividades em modelo híbrido (virtual e presencial) para impactar mais de 906 jovens de aproximadamente dez escolas e organizações sociais das cidades de São Paulo, Hortolândia e Valinhos, no estado de São Paulo.

O projeto utiliza um modelo de bootcamp, ou seja, um curso educativo em formato intensivo, que visa aproximar, por meio de demonstrações práticas e experimentos, as crianças e jovens das escolas participantes às ciências exatas e ao ensino STEM – conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (no acrônimo inglês).

De acordo com o Banco Mundial, apenas 30% dos estudantes da América Latina possuem os requisitos mínimos para o desenvolvimento profissional em carreiras STEM, o que significa que a região carece de preparo e de experiências que são imprescindíveis ao caminho da inovação. Este programa pretende estimular os estudantes de hoje a tirarem proveito de todas as possibilidades oferecidas pela economia digital para que eles possam se tornar a próxima geração de profissionais da tecnologia na América Latina.

Sobre a UWB – A UWB faz parte de uma organização global (United Way), de grande reputação, e atua no Brasil desde 2001. O objetivo da organização é investir na potência das novas gerações por meio da articulação de parcerias e alianças com diferentes setores. A organização promove oportunidades de desenvolvimento a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, a fim de que possam ter acesso a uma vida melhor e mais digna. A instituição transforma ideias em soluções, de forma coletiva e colaborativa, para realizar mudanças socioambientais sistêmicas e sustentáveis. Saiba mais: https://unitedwaybrasil.org.br/ Sobre a Kyndryl – A Kyndryl (NYSE: KD) é a maior provedora de serviços de infraestrutura de TI do mundo, atendendo milhares de clientes corporativos em mais de 60 países. A empresa projeta, constrói, gerencia e moderniza os complexos sistemas de informação de missão crítica dos quais o mundo depende todos os dias. Para mais informações, visite www.kyndryl.com.

Sobre a Kyndryl – A Kyndryl (NYSE: KD) é a maior provedora de serviços de infraestrutura de TI do mundo, atendendo milhares de clientes corporativos em mais de 60 países. A empresa projeta, constrói, gerencia e moderniza os complexos sistemas de informação de missão crítica dos quais o mundo depende todos os dias.Para mais informações, visitewww.kyndryl.com.

Juventudes Potentes: nova narrativa quer multiplicar a agenda urgente da inclusão produtiva de jovens

Para aproximar cada vez mais os diferentes atores da causa da inclusão produtiva de jovens-potência, colocando as juventudes no centro dessa questão, o GOYN SP passa a se chamar Juventudes Potentes 🎉. O nome é novo, mas continuamos integrando o movimento The Global Opportunity Youth Network, liderado pelo Instituto Aspen, sendo articulados, em São Paulo, pela UWB. Nossa missão e nossos objetivos permanecem os mesmos, com muitos avanços para fortalecer essa agenda. 

A mudança de nome foi fruto de muitas reuniões e diálogos com jovens e nossa equipe. Percebemos que GOYN SP não refletia nossa brasilidade e não se identificava com as juventudes periféricas que buscamos alcançar. Por isso, decidimos, de forma coletiva, adotar Juventudes Potentes para o programa, em São Paulo.

Acreditamos que essa mudança trará mais clareza e estabelecerá uma conexão direta com juventudes historicamente excluídas de oportunidades dignas de formação e trabalho. Queremos que todas(os) se sintam representadas(os) e valorizadas(os). Você, jovem paulistano, é foco de nosso trabalho e razão de nossa existência!

Embora o nome tenha mudado, tudo mais continuará como antes: a UWB é a organização articuladora do movimento em São Paulo; todo nosso trabalho em rede seguirá o propósito de engajar mais jovens, empresas e instituições nessa causa vital para o enfrentamento das desigualdades sociais. Nossa meta ambiciosa, de incluir produtivamente 100 mil jovens-potência da cidade até 2030, continua firme. Para isso, contamos com a sua colaboração!

Além disso, todos os nossos materiais e canais de comunicação serão atualizados para evidenciar o novo nome. Também faremos a comunicação dessa mudança em nossas redes. Se puder nos apoiar nessa divulgação, agradecemos muito!

Seguimos em frente, com muita motivação e certos de que, juntos, vamos avançar cada vez mais para que Juventudes Potentes seja uma marca forte, transformadora e uma ponte que une diferentes atores em torno de um mesmo propósito. 

#Empresas&JuventudesPotentes: espaço para dialogar sobre a causa

Estamos animados e determinados a seguir em frente para construir uma marca forte e transformadora. Por isso, vamos dedicar uma editoria especial nas nossas redes para compartilhar desafios e conquistas coletivas do Juventudes Potentes. No #Empresas&JuventudesPotentes teremos espaço para dialogar sobre diferentes temas relacionados à inclusão produtiva, reunindo diversos atores em torno do mesmo propósito de promover um futuro mais inclusivo e sustentável. Por isso, não perca nossas postagens. Fique por dentro de nossas ações e dê a sua contribuição para os avanços dessa causa. Curta, comente e compartilhe!

Agradecemos a todas(os) que têm nos apoiado e convidamos você a se juntar a nossa rede, numa jornada emocionante e transformadora. Juntos, vamos superar desafios e criar oportunidades reais para as Juventudes Potentes 💪

UWB e Kyndryl levam o programa “Vamos Aprender STEM” a escolas públicas do interior de São Paulo

“Vamos aprender STEM” 

Em um projeto inédito e inovador, a UWB estreia sua parceria com a Kyndryl, empresa de tecnologia voltada à segurança cibernética para grandes corporações, que nasceu da IBM, no final de 2021. 

A iniciativa irá levar uma experiência em STEM (metodologia de ensino “mão na massa”, baseada em ciência, tecnologia, engenharia e matemática) para 1.120 estudantes e professores do Ensino Médio, de escolas públicas de Valinhos e Hortolândia, no Estado de São Paulo. Além das ciências exatas, a experiência STEM também desenvolve habilidades 4.0 (conhecidas como socioemocionais) e competências digitais, pois demanda dos alunos e professores o trabalho em  grupos para identificar e resolver desafios reais da escola e da comunidade, a partir de ferramentas de STEM.

Também foram doados 115 kits de robótica às escolas a fim de que os estudantes tenham uma boa infraestrutura para desenvolver seus projetos. Além de prepará-los para as profissões de futuro, a iniciativa irá conectá-los com mais de 300 voluntários da Kyndryl em sessões de mentorias virtuais e aulas temáticas para apoiá-los no desenvolvimento dos projetos. Os professores de matérias correlacionadas à tecnologia das escolas participantes também serão capacitados por um time especializado em STEM. 

Foi dada a largada!

Em abril, durante uma semana, as três escolas parceiras, localizadas na periferia dos municípios de Valinhos e Hortolândia, foram apresentadas ao projeto, com palestras de abertura para alunos e capacitação para professores. 

Os representantes dos 640 alunos da E.E. Adoniran Barbosa (Valinhos), dos 520 alunos da E.E. La Fortezza, e dos 180 alunos da E.E. Paulina Rosa (ambas em Hortolândia) participaram de uma palestra sobre novas tecnologias e as profissões de futuro, feita pelo time do professor Miguel da Hora e por colaboradores voluntários da Kyndryl. Os professores receberam capacitação sobre a utilização dos kits de robótica e a metodologia STEM, como forma de oferecer um embasamento teórico para apoiar a aprendizagem dos alunos. 

Processo de construção
Os alunos terão seis semanas para desenvolver seus projetos, sendo que os criadores das 15 soluções mais bem avaliadas serão convidados para um hackathon presencial no final de junho. Os três grupos finalistas farão uma visita à sede da Kyndryl, localizada nas proximidades das escolas participantes. Por meio do “Vamos Aprender STEM”, também se pretende abrir as portas da empresa para a inclusão produtiva de jovens que se destacarem nessa ação. 

A importância do projeto para o mercado de trabalho

Com os avanços da tecnologia, o mercado de trabalho tem vivenciado a falta de mão de obra especializada para postos que exigem habilidades tecnológicas apuradas. Somente no setor de TI, o Brasil terá 530 mil vagas de trabalho até 2025 não preenchidas, de acordo com Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom). Ações que inspirem e preparem jovens para ocuparem esses lugares no curto e médio prazo são urgentes e essenciais.

Voluntariado corporativo

O projeto também é uma estratégia para promover o voluntariado corporativo, envolvendo os colaboradores da Kyndyl para que sejam mentores dos estudantes. Nessa função, os voluntários podem oferecer horas de mentoria e/ou gravar vídeos com conteúdos formativos sobre STEM e soft skills. Além de contribuir para a formação dos estudantes, o voluntariado é uma ótima oportunidade para trabalhar habilidades socioemocionais com colaboradores da empresa. Ao expô-los a um contexto diferente, elas e eles acabam desenvolvendo um senso de empatia por esses jovens, o que irá possibilitar a construção de ambientes mais acolhedores e promissores nas empresas, quando colaboradores jovens entrarem nas equipes, contratados pela corporação.

Para a empresa, o voluntariado corporativo é uma alavanca potente para cumprir pautas da agenda ESG e avançar nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU. A sua empresa também pode fazer a diferença e apoiar o desenvolvimento pessoal e profissional de jovens em situação de vulnerabilidade. Clique aqui e saiba como.

UWB reúne lideranças empresariais para debater avanços nas agendas 2030 e ESG

No último dia 27, a UWB realizou seu encontro anual, “Juntos pelas novas gerações”, na sede da P&G, em São Paulo. O evento reuniu cerca de 80 pessoas, entre lideranças empresariais, colaboradores das empresas associadas, convidados e o time da organização. Na primeira parte da programação, foram apresentados os resultados do trabalho coletivo da UWB e seus parceiros, em 2022, com o lançamento do Relatório de Atividades. No ano passado, 8.736famílias com filhas(os) na primeira infância e 10.974jovens foram beneficiados pelas iniciativas, envolvendo 764voluntários, 17 empresas parceiras e apoiadoras, totalizando mais de R$6 milhões investidos na potência das novas gerações.

Dados e evidências conduzem painel sobre contexto atual

“Empresas impactantes: como as parcerias podem alavancar a agenda ESG das empresas”, painel mediado pela CEO da UWB, Gabriella Bighetti, contou com a participação de Gabriela Rozman, Gerente Sênior de Capacity Building e parcerias do Pacto Global da ONU no Brasil; Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos; e Gabriel Guimarães, Consultor de Relações Públicas e Diretor de Clientes em Tecnologia e Informação da Edelman Brasil e América Latina.

Gabriel abriu o diálogo, compartilhando dados do estudo recém-lançado Edelman Trust Barometer 2023 sobre a confiança da sociedade nas instituições. “O tecido social está enfraquecido devido ao clima de polarização atual, consequência de diferentes fatores, como a desconfiançadesencadeada pela ansiedade econômica e onda de desinformação. Do total de entrevistados, 78% afirmaram que nosso país está mais dividido hoje do que no passado. Ao mesmo tempo, empresas e ONGs são as únicas instituições vistas como competentes e éticas pelos brasileiros. Isso significa que as lideranças empresariais têm fundamental papel para encontrar soluções aos desafios socioambientais”, ressaltou.

Para Caio, “é preciso que as empresas tragam para o chão a pauta ESG, lembrando que a realidade da Europa e dos EUA é diferente da brasileira. Estamos entre as dez nações no ranking da economia e entre as dez no das desigualdades. A questão não são recursos, porque eles existem. A UWB nos mostrou que tem expertise e faz essa articulação para atuar de forma coletiva, mas ela precisa de recursos para gerar o impacto social necessário. Também acredito que as empresas devam incidir sobre políticas públicas, fazendo alianças para acelerar processos da agenda política, porque ou a gente se senta na mesa ou a gente é o cardápio”.

Gabriela, em sua fala, reforçou que estamos distantes de cumprir a Agenda 2030, da ONU. “São necessárias metas claras e ambiciosas para que as empresas avancem. Existem as ferramentas, meios e caminhos para isso. Não temos respostas para tudo, mas podemos desenhá-las, só que é necessário tocar em algumas feridas profundas. A sociedade tem cobrado, a legislação está mais rígida. É o momento de sair da superficialidade para trabalhar a agenda de forma efetiva. Destaco a ODS 17, que justamente fala das parcerias. Ela é o fio condutor de todos os outros objetivos. É o momento de trazer o potencial de cada setor, de nos sentar à mesa e promover um diálogo para construir soluções coletivas.”

Sobre o que é preciso deixar de fazer hoje e o que é urgente começar a fazer amanhã, pergunta feita aos painelistas, para encerrar a conversa, Gabriela foi enfática: “Deixarmos de nos preocupar com o nosso pedaço e entender que fazemos parte de um sistema integrado, que somos seres sociais e precisamos pensar no nosso bem e no bem do outro”. Para Gabriel, “as empresas precisam deixar o medo de lado e assumir ações para apoiar o desenvolvimento das instituições sociais. Assumir que fazem parte do problema e podem contribuir com as soluções”. Para Caio, “é preciso deixar de naturalizar a violação dos direitos humanos e fazer a autoanálise sobre situações do dia a dia em que violamos esses direitos. Também precisamos descobrir o momento individual, em que lugar chegamos, perceber que o que a gente tem é suficiente para sermos felizes”.

Novo plano de fidelização quer engajar mais empresas à causa

Na última parte do evento, a UWB lançou um novo plano de parcerias para empresas, com categorias relacionadas aos valores doados à instituição, revertidos em impacto social na vida de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. A ideia é que mais corporações se sintam motivadas a fazer parte dessa grande rede que investe na potência das novas gerações, podendo comunicar aos seus públicos e stakeholders a sua adesão. Qualquer corporação que queira se tornar uma empresa potente, pode acessar o plano, clicando aqui.  

Para marcar e reconhecer a importância do papel das companhias nas transformações sociais necessárias, um representante de cada empresa associada recebeu um certificado. Em seguida, os colaboradores voluntários das corporações foram homenageados por atuarem em diferentes iniciativas da UWB que promovem oportunidades de desenvolvimento para a primeira infância e as juventudes brasileiras.

Os participantes do evento foram contemplados com duas apresentações, no início e no encerramento do encontro, realizadas pela 1ª Companhia Preta de Teatro Musical do Brasil (CIABTM), um coletivo “artivista”, criado por Francisco Ribeiro, para ampliar horizontes, por meio de espetáculos musicais antirracistas, que trazem a cultura e as tradições africanas para o palco. A companhia também desenvolve projetos de arte-educação para formar jovens pretos artistas a ativistas das periferias.  Clique aqui e saiba mais.

Great Place To Work Brasil divulga ranking de “Atenção à Primeira Infância” 2022

O Great Place to Work (GPTW), divulgou nesta quinta-feira (23), o ranking de Atenção à Primeira Infância. A organização apoia as empresas na construção de melhores ambientes de trabalho.

Em 2019, a UWB foi parceria no GPTW para a criação do ranking Primeira Infância. Agora, foi a vez de lançarmos a categoria Jovens-Potência, que vai avaliar empresas que têm práticas para inclusão produtiva de juventudes periféricas.

Confira as empresas que receberam as melhores notas na categoria Primeira Infância:

  1. TAKEDA DISTRIBUIDORA
  2. GRUPO CATARATAS
  3. Avanade
  4. Eurofarma Laboratórios S/A
  5. IBM Brasil
  6. Dell Technologies
  7. JOHNSON & JOHNSON
  8. ASTELLAS FARMA BRASIL
  9. Vivo
  10. Gerdau

As empresas certificadas que participam do ranking DE&I (Diversidade, Equidade e Inclusão) do GPTW são submetidas a critérios específicos de classificação e respondem a questionários especiais para avaliar políticas, programas e práticas de apoio à diversidade e inclusão, e também à aplicação dessas práticas ao restante da cadeia produtiva.

Para apoiar o desenvolvimento de ações inclusivas nos ambientes corporativos, a UWB desenvolveu um guia. Clique aqui para baixá-lo.

Novo selo GPTW vai certificar empresas que empregam e desenvolvem juventudes

Categoria foi criada a partir da articulação da UWB e do GOYN SP com a GPTW, tendo o propósito de reconhecer a inclusão produtiva das juventudes como pauta essencial para jovens em situação de vulnerabilidade, para o fortalecimento dos negócios e da agenda ESG e o enfrentamento das desigualdades sociais.

Evento da Great Place to Work (GPTW), terá como um dos pontos altos o lançamento do selo “Melhores Empresas para Trabalhar – Jovens-Potência”, cujo objetivo é reconhecer as corporações que possuem ações afirmativas e políticas internas de seleção, recrutamento e desenvolvimento de jovens, a fim de que elas e eles possam alcançar sucesso nas suas trajetórias profissionais.

A iniciativa é resultado de uma ampla mobilização realizada pela UWB, pelo GOYN SP e seus parceiros para destacar a importância da pauta da inclusão produtiva das juventudes periféricas, parte da população mais afetada pelos impactos negativos, sociais e econômicos, da pandemia causada pela Covid-19.

A criação do selo busca provocar reflexões e mudanças no ecossistema corporativo para que empresas repensem e aprimorem processos de contratação e desenvolvimento de talentos, com o objetivo de incluir jovens-potência em seus times, garantindo mais diversidade e equidade ao mercado de trabalho. Jovens-potência são jovens de 15 a 29 anos que estão em situação de vulnerabilidade social e sem oportunidade de formação acadêmica e/ou emprego formal.

“A UWB e o GOYN SP têm a missão comum de atuar pela promoção de espaços que apontem a inclusão produtiva das juventudes como uma estratégia sólida para o enfrentamento das desigualdades sociais. Por isso, a importância desse selo, em parceria com a GPTW. Não podemos ignorar a realidade complexa e crítica de nossas juventudes. Segundo recente pesquisa do Banco Mundial, no Brasil, estima-se em até 10 anos o impacto negativo do desemprego ou de empregos mal remunerados para quem entra hoje no mercado de trabalho, com remunerações 13% mais baixas, em média. Vale lembrar que pessoas com menos de 25 anos, que fazem parte da população mais afetada pela pandemia, representarão cerca de 90% da força de trabalho ativa em 2050. Se as empresas não olharem para esse contexto, o desenvolvimento socioeconômico do País ficará comprometido”, alerta Gabriella Bighetti, diretora-executiva da UWB.

Contratar e gerar permanência de jovens-potência em suas equipes também são estratégias para o fortalecimento de negócios alinhados com a agenda ESG (Environmental, Social and Governance). Isto porque investidores e consumidores estão mais exigentes e têm escolhido onde aplicar recursos e de quem obter produtos e serviços. Cada vez mais as pessoas buscam marcas que realizem ações amplas, socialmente transformadoras e sustentáveis. “É indiscutível que promover formação e contratar jovens em situação de vulnerabilidade podem impactar positivamente toda a sociedade. Em 2022, 35,9% de jovens de 18 a 24 anos estavam desempregados. Inclui-los em postos dignos de trabalho significa evitar prejuízos de até 1,5% do PIB, quebrar ciclos de pobreza, enfrentar o racismo estrutural e os diferentes preconceitos e qualificar nosso capital humano, no médio e longo prazo”, reforça Gabriella.

“Moro na Zona Sul de São Paulo e, atualmente, faço parte do Núcleo Jovem do GOYN. Com certeza, faz total diferença na minha vida! Por meio do programa, eu pude melhorar a minha comunicação e enfrentar melhor os desafios por ser tímida. Hoje em dia trabalho em uma empresa maravilhosa, que também consegui graças ao programa. Tem sido muito gratificante fazer parte disso tudo”, conta a jovem-potência Leiriane Ferreira.

Empresas já certificadas podem requerer o selo jovem-potência

Durante o ano de 2023, após o lançamento do selo “Melhores Empresas para Trabalhar – Jovens-Potência”, as empresas certificadas na lista de Melhores Empresas para Trabalhar podem responder a um questionário adicional e concorrer ao ranking Jovens-Potência. As perguntas avaliarão o quanto, de fato, as corporações estão trabalhando com essa agenda.

A compilação dos resultados levará a uma gama de dados e evidências sobre o mercado potencial empregador de São Paulo, apontando quais empresas estão no topo da lista, as etapas do processo de contratação e retenção de jovens que ainda são frágeis, o que tem sido feito para garantir a entrada e permanência desses talentos no ecossistema corporativo e outros aspectos importantes que possam inspirar iniciativas de promoção e ampliação da inclusão produtiva das juventudes periféricas.

Toda essa mobilização quer envolver diferentes áreas de negócio na causa jovem para que os avanços dessa pauta possam ser acelerados, como resposta efetiva aos desafios do mercado na pós pandemia, fortalecendo o desenvolvimento econômico e social do País.

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Sobre a UWB – Fazemos parte da United Way, uma organização global centenária, de grande reputação. Atuamos no Brasil desde 2001, quando um grupo de empresários e lideranças da sociedade civil se uniram para criar a UWB. Nosso objetivo é articular parcerias e alianças com diferentes setores para promover oportunidades de desenvolvimento a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, a fim de que possam ter acesso a uma vida melhor e mais digna. Transformamos ideias em soluções, de forma coletiva e colaborativa, para realizar mudanças socioambientais sistêmicas e sustentáveis. No Brasil, somos a organização articuladora do GOYN SP. Saiba mais.

Sobre o GOYN SP – Integramos o movimento internacional Global Opportunity Youth Network (GOYN), uma aliança formada por jovens, empresas, instituições e especialistas, liderada mundialmente pelo Instituto Aspen (EUA). Nós chegamos ao Brasil, no município de São Paulo, em 2020, por meio da UWB, responsável por articular e organizar essa grande rede colaborativa para promover a inclusão produtiva de 100 mil jovens em situação de vulnerabilidade social, até 2030. Atualmente contamos com mais de 80 instituições em nossa rede. Saiba mais em https://goynsp.org/.

Trabalho, saúde e educação são prioridades apontadas pelas juventudes periféricas, segundo pesquisa apoiada pelo GOYN SP

A pandemia da Covid-19 deixou uma herança com muitos desafios e diferentes aprendizados. Para as juventudes da capital da maior metrópole do país não foi diferente, como mostram os resultados do Caderno São Paulo, um recorte da pesquisa “Juventudes e pandemia: e agora?”.

O estudo foi coordenado pelo Atlas das Juventudes em parceria com o GOYN SP, Rede Conhecimento Social e Prefeitura de São Paulo (acesse a íntegra da pesquisa Brasil aqui).
Dentre as evidências encontradas, está a importância de cursos de qualificação profissional como uma das soluções apontadas por 29% das(os) jovens entrevistadas(os) para lidar com os efeitos negativos da pandemia no mercado de trabalho. Aliás, essa foi uma das prioridades de 73% das(os) respondentes durante a fase do distanciamento social: buscar cursos on-line para se qualificarem.

Outro resultado interessante, apontado pela pesquisa, é o otimismo com as novas formas de trabalho: 82% acreditam nessa perspectiva e 45% disseram que, se pudessem, gostariam de empreender. Trabalhar sem estar presencialmente nos espaços corporativos e implementação de horários flexíveis são duas práticas que, segundo as(os) respondentes, vieram para ficar no pós-pandemia e mostram que a produtividade é possível sem a presença física (68% das/os entrevistadas/os) e sem horários rígidos (62% das/os entrevistadas/os).

No que diz respeito à atuação nos territórios onde vivem, 24% das(os) jovens afirmaram que iniciativas para gerar oportunidades de incentivo, financiamento e fomento de projetos realizados pelas juventudes podem atenuar os efeitos negativos da pandemia.

Neste quadro, estão cinco outras ações citadas pelas(os) entrevistadas(os) que devem ser foco de trabalho de redes e coalizões como o GOYN SP para apoiar o desenvolvimento e a inclusão produtiva das juventudes periféricas.

Ampliação de empregos formais (18%)Projetos de formação e desenvolvimento de competências empreendedoras (16%) Políticas para inclusão produtiva de grupos minorizados (15%)Políticas de renda emergencial para famílias em situação de vulnerabilidade (15%)Criação de espaços e redes de apoio para autônomos e empreendedores (12%)

“No GOYN SP trabalhamos com base em dados e evidências para, coletivamente, desenhar soluções que possam apoiar as juventudes na sua jornada profissional. Para isso, temos a participação central de jovens-potência. A pesquisa é uma importante ferramenta de escuta e de reflexão para que possamos avançar com nosso propósito de promover a inclusão produtiva de 100 mil jovens-potência da cidade, até 2030”, explicou Nayara Bazzoli, líder do GOYN SP.

Saúde e educação caminham juntas

A pesquisa também trouxe dados sobre a saúde emocional das juventudes, com resultados que merecem especial atenção: 59% das(os) respondentes afirmaram que foram afetadas(os) pela ansiedade e, por conta disso, 76% estão em busca de trabalhos em que seja possível conciliar a vida profissional e pessoal.

Uma das soluções apontadas por 47% das(os) entrevistadas(os) para mitigar os efeitos da pandemia no seu bem-estar integral é a implementação de atendimento psicológico especializado nessa etapa da vida, na saúde pública, e 38% sugerem que esse acompanhamento seja feito nas escolas públicas.

Com relação à educação, os dados preocupam também, já que 49% das(os) estudantes afirmaram ter parado de estudar durante a pandemia. Embora tenham voltado à escola após esse período, 63% disseram sentir que estão defasadas(os) na aprendizagem. Já 54% consideram que conteúdos que preparem para o mercado de trabalho são mais significativos para o momento, sendo que 63% se sentem otimistas com a conexão educação e trabalho.

Participação política é vista com restrições

A pandemia despertou, em boa parte das(os) jovens, um olhar para o sentido da vida pública, com foco na recuperação econômica das pessoas e, consequentemente, do país. No que diz respeito ao sistema de governo, 86% das(os) entrevistadas(os) defendem a democracia. Por outro lado, apenas 3% disseram pretender se candidatar a cargos políticos futuramente o que, de certa forma, reforça um outro dado apurado pela pesquisa: 73% das(os) jovens não acreditam no comprometimento dos atuais políticos com os interesses e as necessidades da sociedade. Por outro lado, 56% se sentem mais otimistas em relação aos espaços de participação ampliados na fase da pós-pandemia.

Quando perguntados o que fariam se fossem políticos hoje, as(os) respondentes priorizaram ações para fortalecer a educação (33%), combater a fome (30%) e recuperar a economia (30%).

A pesquisa escutou 1.988 jovens de 15 a 29 anos, residentes na cidade de São Paulo, nos meses de julho e agosto de 2022. Desse grupo, 61% estavam estudando e 83% trabalhando (a maioria como jovem aprendiz).

Lançamento da pesquisa

O lançamento do Caderno São Paulo da pesquisa “Juventudes e pandemia: e agora?” foi realizado no dia 3 de novembro, no Centro Cultural São Paulo, durante o 3º Evento Anual do GOYN SP, coalizão articulada pela UWB para promover a inclusão produtiva das juventudes das periferias da cidade. O encontro reuniu mais de 100 pessoas dos diferentes setores sociais.

Na ocasião, Marcos Barão, presidente Conselho Nacional da Juventude do Brasil (Conjuve), apresentou os principais dados e mediou o painel para falar sobre perspectivas e ações que respondam aos desafios trazidos pelas evidências. Participaram dessa mesa Carla Francischette, do time do GOYN SP; Diogo Jamra Tsukumo, Gerente de Articulação Institucional do Itaú Educação e Trabalho; Mariana Resegue, coordenadora geral do ‘Atlas das Juventudes’ e coordenadora estratégica do Em Movimento’; Ramirez Augusto Lopes Tosta, coordenador de Políticas para a Juventude, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Cidadania e o Matheus Gastão, jovem que participou do grupo da pesquisa, morador de Cidade Tiradentes, graduando em Geografia pela Universidade de São Paulo.

O GOYN SP conta com 80 organizações em sua rede e com um Comitê Gestor formado pelas instituições Accenture, The Aspen Institute, CRS, GDI, Prudential, YouthBuild, Em Movimento, Fiesp/Ciesp, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto Coca-Cola, Itaú Educação e Trabalho, Pepsico e Vocação.
Para saber mais e fazer parte desse movimento, acesse: https://goynsp.org/