Gente que faz

O trabalho voluntário tem contribuído não apenas para o suprimento das necessidades físicas e emocionais das pessoas, como também para a formação de cidadãos que despertem para causas que promovam uma sociedade mais igualitária. Como um círculo virtuoso, há casos de pessoas que um dia receberam a ajuda voluntária e que, por entenderem a importância dessa atividade, hoje se colocam à disposição para ajudar outras pessoas.

Neste mês, ouvimos Rodrigo Oliveira, um jovem que até 2010 foi estudante do Investir Vale a Pena e que hoje esta de volta à sala de aula, mas como voluntário.

Como teve início sua história com a United Way?

Em 2009 eu era um jovem de 16 anos e não entendia muita coisa sobre o mercado de trabalho. Nesta época, por meio da ONG Pró-Morato, conheci o programa Investir Vale a Pena no qual pude obter, ao longo de 18 meses, aprendizados em contabilidade, finanças e departamento pessoal.

O que te motivou a tornar-se um voluntário?

A vontade de retribuir o que um dia fizeram por mim. Tem sido uma experiência ótima poder transmitir o que aprendi, especialmente porque já estive do outro lado, o que facilita a minha atuação. E não é só isso: o curso que fiz em 2009 me ajudou na escolha da minha carreira profissional. Hoje trabalho na área de contabilidade tributária.

O que você mais gosta na atividade voluntária?

É muito gratificante poder estar do outro lado hoje, passando um pouquinho do que eu aprendi em aula e do que tenho vivido na prática, no meu dia a dia profissional. Inclusive, sinto-me privilegiado, pois atuo com alguns dos voluntários que foram meus professores. Sou muito grato à Pro Morato e à United Way pelas oportunidades.