Agora a United Way Brasil é UWB, que investe na potência das novas gerações para enfrentar as desigualdades sociais

No dia 28 de abril, diferentes atores, que fazem a UWB acontecer, reuniram-se para celebrar os 21 anos da instituição no Brasil e conhecer o reposicionamento da organização para os próximos anos.

“A UWB é essa união. É uma organização que acredita em impacto positivo por meio do trabalho coletivo”. Com esta frase, Juliana Azevedo, até então presidente do Conselho Deliberativo da United Way Brasil, e presidente da P&G no País, abriu o evento comemorativo. 

O primeiro encontro presencial entre equipe, empresas parceiras e associadas, voluntários e conselheiros, depois de dois anos marcados pelo distanciamento social, celebrou, também, uma nova etapa em que a United Way Brasil, com o objetivo de se aproximar ainda mais de diferentes públicos, passa a ser conhecida como UWB. “Vamos apostar com muita força na colaboração, na experimentação e em mudanças sistêmicas em rede para gerar impacto sustentável”, reforçou Juliana.  

A renovação desse compromisso tem razão de ser, afinal, o Brasil na pandemia tinha cerca de 17,7 milhões de cidadãos que voltaram à condição de pobreza, só entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021. No total, são 27,2 milhões de pessoas nessa condição, o que corresponde a 12,8% da população.

Luciene Lopes Sanfilippo, Vice-presidente de RH e Comunicação da Lear América do Sul, que no evento foi empossada como a nova presidente do Conselho Deliberativo, no lugar de Juliana, compartilhou os caminhos para os próximos anos da instituição. “

“Falando um pouco mais sobre o novo posicionamento que assumimos, podemos resumir o que fazemos em três palavras: Estuda, Faz e Conecta. A UWB estuda e apoia pesquisas para entender a realidade que precisamos transformar, faz ações embasadas em evidências para enfrentar os desafios mapeados e conecta as pessoas e instituições para alcançar as ações que impactem amplamente nossos públicos-alvo, ou seja, crianças e jovens”.


Nossa missão: investir na potência das novas gerações para mitigar desigualdades

Para enfrentar problemas complexos, que afetam o desenvolvimento integral de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, são necessárias soluções inovadoras e inclusivas, a partir de novos arranjos coletivos que envolvam os diferentes setores sociais.

Na segunda parte do evento, conduzida por Fabio Oliveira, Gerente de Comunicação da Eli Lilly, Tony Marlon, comunicador social, Nina Silva, cofundadora do movimento Black Money, e Mariana Luz, presidente da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, também conselheiros da UWB, compartilharam suas visões sobre o que é preciso priorizar para que possamos, de fato, investir na potência das novas gerações nestes tempos difíceis.  

“As desigualdades não foram criadas pela pandemia. Elas são acumulativas e precisamos priorizar uma gestão de urgências, uma linha de apoio, porque o pior é sempre o que está por vir. Temos de pensar em um projeto de futuro, mas para isso é necessário ver o que já está acontecendo, as soluções pensadas pelos coletivos, que precisam de escala para trazerem resultados de médio e longo prazo”, afirmou Tony Marlon, mostrando às empresas e instituições que há muitas possibilidades em curso, mas que precisam de investimento para ampliar a abrangência e o impacto.

Nina Silva, ativista da causa antirracista, salientou que não só as desigualdades são acumulativas, mas seus efeitos também e recaem, sobretudo, na população negra.

“É importante lembrar que 75% dos 10% de pessoas mais pobres do País são negras. Temos o costume de falar dos efeitos e não das causas. O Brasil é estruturado sobre um sistema de privilégios que mantém a periferia onde ela está”.

“O assassinato de George Floyd, nos EUA, mobilizou as pessoas aqui, que estavam em casa, isoladas, sem ter muito o que fazer. Mas é importante ressaltar que, no Brasil, a cada 23 minutos, um jovem negro é morto. O maior índice de evasão escolar está entre homens negros, ou seja, a base socioeconômica do País tem cor. Precisamos falar de segurança pública, do direito de existir com segurança, para além da educação, do saneamento. Temos de falar de inclusão e desenvolvimento produtivo. Temos de construir um sistema básico de seguridade de vida, a partir de processos colaborativos e comunitários”, opinou Nina.

Mariana Luz reforçou que a primeira infância é a mãe de todas as causas, por isso, é essencial um olhar diferenciado para a fase da vida humana em que o cérebro faz um milhão de conexões por segundo.

“A primeira infância é uma janela de oportunidades e apoiar a criança para que possa se desenvolver integralmente não é papel só dos pais e responsáveis. Está na Constituição que todos, como sociedade, temos de zelar por nossas crianças. Se entramos nesse espírito coletivo, conseguimos mudar as coisas. Os bebês nascem iguais, mas se eles não têm as mesmas oportunidades, a largada já é desigual.”

“A primeira infância deve ser prioridade, especialmente nas populações mais vulneráveis. Como sociedade, temos de alavancar as ações do poder público. As empresas precisam dar aos seus colaboradores benefícios que os apoiem para que as transformações comecem nessas famílias e sejam sistêmicas”, continuou.

O evento dos 21 anos da UWB aconteceu na sede da empresa associada Eli Lilly, que cedeu seu espaço. Após a celebração, os Conselheiros se reuniram para a Assembleia Geral Ordinária para formalizar a mudança na presidência do Conselho Consultivo e eleger o novo Conselho Fiscal, cujo mandato será encerrado em maio.

Implementação do Crescer Aprendendo avança no Ceará

Programa de primeira infância tem como foco o apoio e o trabalho pela mudança de comportamento das famílias envolvidas. O modelo de transferência da metodologia envolve as redes municipais de educação, para que a implementação aconteça nas creches e escolas de educação infantil e de primeiro ano do ensino fundamental.

A United Way Brasil foi convidada a fazer parte de uma coalização entre diversas organizações e o Governo do Ceará para promover ações de primeira infância no Estado. Por meio de seu programa Crescer Aprendendo, famílias e cuidadores têm acesso a conteúdos e práticas que visam fortalecer vínculos e contribuir ao pleno desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos.

Essa solução social já tem nove anos de aplicabilidade em diferentes cidades do País e agora entra na fase da transferência da metodologia para as redes de ensino de municípios do Ceará. No Estado, a implementação do programa começou em Crato e, cada vez mais customizado à realidade cultural cearense, alcançou mais outras oito cidades (Sobral, Juazeiro do Norte, Chaval, Paramoti, Salitre, Itatira, Granja e Viçosa).

Inicialmente estruturado para ser presencial, com apoio de ferramentas digitais, o programa acabou sendo redesenhado para a versão 100% digital durante a pandemia. No entanto, a expectativa é de que, no médio prazo e com a situação normalizada, volte ao seu formato original, promovendo as interações das famílias no espaço da escola, com a orientação dos profissionais da educação, e reforço de conteúdos e trocas por meio do WhatsApp.

Metas e métodos

O programa, no Ceará, tinha como meta beneficiar 3.800 famílias em 2021. Em pouco mais de seis meses, esses números foram superados e já são mais de 4,2 mil famílias que aderiram e recebem, via WhatsApp, informações, dicas e orientações qualificadas sobre os cuidados com a criança pequena, por meio de vídeos, cards, áudios, textos e interações e lives com especialistas.

A metodologia tem como objetivo fomentar mudanças reais de comportamento para que a parentalidade seja responsiva e positiva, combatendo todo o tipo de negligência contra as crianças. 

Os temas estão relacionados aos marcos do desenvolvimento infantil, mas, também, focam no bem-estar de quem cuida, ou seja, abordam as questões emocionais de pais e responsáveis, aspectos que interferem na estrutura familiar e que tomaram novas proporções diante da crise instalada pela Covid-19.

Para que a transferência da metodologia do programa aconteça com o sucesso esperado, apostou-se na promoção do amplo diálogo com a Secretaria Estadual de Educação, as Coordenações Regionais de Educação e as Secretarias Municipais de Educação. As escolas, cenários da interlocução com as famílias, mantêm a mediação prevista na metodologia. Mas a interação não para por aí: o programa gera demandas nos grupos das famílias que são endereçadas a outras instâncias da gestão municipal. Um exemplo desse trabalho intersetorial foi o de uma avó participante. Ela estava com depressão e procurou a escola pelo WhatsApp. A escola, por sua vez, acionou a psicóloga do programa, que encaminhou a demanda à rede de apoio do município.

Formações e customização de material pedagógico

A transferência da prática do programa é dinâmica, já que o Crescer Aprendendo, nos moldes atuais e focado na realidade regional, vem sendo construído e testado no dia a dia a partir de uma base metodológica consagrada e reconhecida pela sua eficiência e por resultados robustos.

Professores e gestores das redes municipais das nove cidades, envolvidos com a educação infantil, receberam capacitação inicial e online de 15 horas para se apropriarem do método. O protagonismo da educação do Estado confere ao programa a indicação de pontos focais nos entes relacionados à educação estadual e do município, interlocutores na gestão do programa com a United Way Brasil. As escolas realizam a gestão dos atuais 92 grupos no WhatsApp, compartilhando os conteúdos disponibilizados pelo programa, interagindo com pais e responsáveis e monitorando os resultados, captados pelas conversas e demandas que surgem entre os participantes. Situações mais complexas são discutidas com a equipe da United Way Brasil e a psicóloga do programa.

Para atender a realidade das famílias, o programa contratou uma consultoria, formada por psicóloga e enfermeira locais e pedagoga com experiência no tema, para analisar e adaptar o material de formação de professores e gestores das escolas e secretarias. Chamado de linha-guia, o material pedagógico traz a cultura, a linguagem e a realidade social regional para os temas de primeira infância, o que favorece uma escuta e um diálogo adequados com as famílias.

Também foi elaborado um sistema de monitoramento. “Fazemos um acompanhamento semanal com base nos registros realizados pelos pontos focais e com instrumentos que alimentam um dashboard do programa para analisar, no dia a dia, situações que podem ser ajustadas ou fortalecidas”, explicou Naiara Martins, analista da equipe do Crescer Aprendendo. 

O programa está se estruturando para influir e fortalecer políticas públicas que tragam benefícios às crianças e possam contribuir cada vez mais com pais e responsáveis para que fortalecem o seu papel no desenvolvimento integral de seus filhos e filhas.

– Conheça o programa Crescer Aprendendo: https://uwb.org.br/o-que-fazemos/nossos-programas/crescer-aprendendo/
– Navegue na plataforma Crescer Aprendendo Digital, uma curadoria de conteúdos relacionados aos primeiros anos de vida:  https://uwb.org.br/crescer-aprendendo-digital/
– Invista na primeira infância, levando essa causa para a sua empresa. Acesse este guia e saiba como: https://empresaseprimeirainfancia.com.br/

United Way Brasil e Goyn promovem ações para a inclusão produtiva jovem

As coalizões GOYN SP (Global Opportunity Youth Network São Paulo), 1MiO (Um Milhão de Oportunidades), Pacto Coletivo pelos Jovens e Jovens do Brasil se uniram com o mesmo objetivo para lançar duas iniciativas em prol das juventudes.

Em 20 de julho realizam o evento conjunto “Inclusão produtiva dos jovens: o papel das empresas para transformar uma geração”, que lança o estudo “Boas práticas na inclusão de jovens” e uma comunidade no LinkedIn para troca de experiências entre empresas sobre o tema. As duas iniciativas protagonizadas pelas organizações parceiras pretendem oferecer insumos para que empresas possam compartilhar suas experiências e aprendizados na inclusão produtiva de jovens, estimulando novas empresas a aderirem à prática.

Acompanhe o evento a partir das 9h30
LinkedIn – https://www.linkedin.com/events/liveinclus-oprodutivajovem6820381232300404739/
Facebook – https://www.facebook.com/events/178927277549501/
YouTube – https://youtu.be/oyEEGQ9PqVg

Lançamento do estudo

Com o objetivo de sensibilizar e apoiar as empresas na inclusão produtiva de jovens, o estudo “Boas práticas na inclusão de jovens” sistematiza e apresenta os principais aprendizados e recomendações para empresas que queiram investir nos jovens. A iniciativa acontece em um momento onde 27,1% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos estão desempregados, de acordo com dados divulgados pelo Atlas das Juventudes e Instituto Veredas.

Essa é a maior geração de jovens da história brasileira e a tendência é que nos próximos 40 anos ela se reduza à metade, portanto, promover oportunidades de educação de qualidade, formação profissional, inclusão digital e acesso ao mundo do trabalho é urgente para essa geração e não é um ato altruísta, é um investimento de médio e longo prazo no desenvolvimento do país. O Atlas das Juventudes também confirma que a inclusão dos jovens na educação ou no mercado de trabalho pode evitar prejuízos de até 1,5% do PIB dos países.

A organização do estudo é da Accenture e do GOYN SP (Global Opportunity Youth Network São Paulo), programa global articulado pela United Way Brasil com foco na geração de oportunidades de trabalhos decentes para as juventudes, e que tem em sua rede mais de 80 organizações. O programa GOYN teve início em São Paulo em 2020 e tem o objetivo de melhorar o patamar de renda de 100 mil jovens até 2030.

O estudo “Boas práticas na inclusão de jovens” se apresenta como um guia prático no desenho da Jornada da Inclusão Produtiva em uma empresa, por meio de 4 fases: formação (capacitação do jovem), planejamento (definição de estratégia e fomento), recrutamento (ações de recrutamento) e trabalho (vivência profissional). Cada momento é dividido em 3 etapas descritas em: o que pode ser feito, quem pode ajudar, recomendações e pontos de atenção.

“Esse documento é apenas o começo. Uma empresa que deseja empregar jovens deve, como primeiro passo, entender esse ecossistema e formar parcerias que fortaleçam sua iniciativa. Talvez o maior aprendizado deste estudo esteja em pensar a inclusão produtiva não como uma atividade isolada do empregador e sim como uma ação conjunta que se fortalece com as atividades existentes do terceiro setor e poder público e a partir disso gera as oportunidades de trabalho”, diz Gabriella Bighetti, diretora executiva da United Way Brasil, entidade articuladora do GOYN SP.

Cases de sucesso podem ser replicados em empresas

O documento apresenta também 5 práticas de destaques de programas realizados nas empresas Itaú, Coca-Cola Brasil, Funcional Health Tech, PwC e Magazine Luiza. As práticas selecionadas são exemplos de como executar algumas das recomendações presentes na Jornada.

O Banco Itaú vai além das cotas obrigatórias e promove inclusão de jovens através de programas de jovens aprendizes, estágio, trainee e vagas de perfil júnior. O programa de jovens aprendizes tem registro desde 2012 e alcançou a marca de 17 mil jovens impactados, com um média de 1.500 jovens ao ano. O número de aprendizes efetivados é de 4.490 jovens encarreirados. O programa de estágio começou em 2000 e já impactou 45.618 jovens, dos quais foram efetivados 24.824. Nos últimos 3 anos a média de estagiário por ano é de 4.738 jovens. A taxa de efetivação é de 40% para o programa de jovem aprendiz e 65% para o programa de estágio.

A PwC faz inclusão de jovens por meio do programa de jovens aprendizes desde 2006. Em 2016 o programa passou por uma reestruturação que teve como objetivo final o impacto social e inclusão de jovens em contexto de vulnerabilidade, totalizando 570 jovens no período de 2016 a 2021. Em 2020, 81% dos aprendizes foram efetivados.

A Coca-Cola Brasil possui um programa de jovens aprendizes e estágios, criados em 2016, com 60 jovens impactados em 2021. Todos estes jovens provêm do programa Coletivo Jovem, iniciativa de empregabilidade do Instituto Coca-Cola Brasil que oferece formação, apoia na candidatura às vagas e, durante o recrutamento, oferece a infraestrutura para quem precisa.

Para a empresa de tecnologia Funcional Health Tech, investir na parceria com instituições de ensino do terceiro setor foi a oportunidade de reforçar os valores e a cultura organizacional e, consequentemente, contratar profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho. Este é o primeiro ano do programa, que conta com a contratação de 10 jovens para os cargos de entrada e previsão de mais 7 vagas até o final de 2021.

O Magazine Luiza conta com uma cultura empresarial inclusiva que estimula os estudos com bolsa auxílio e um programa de aprendizagem com taxa de efetivação de 72% nas áreas corporativas. A empresa faz inclusão de jovens através do programa de jovens aprendizes, estágio e trainee. O programa de Jovem Aprendiz atualmente conta com aproximadamente 1670 jovens. No último ano, 450 jovens que tiveram seus contratos encerrados no período foram efetivados e mais 370 foram admitidos no programa.

Outro programa do Magalu com foco em jovens talentos é o Programa Trainee, que gera oportunidade para jovens recém formados em universidades ou às vésperas da formatura. Em 2021, o programa teve 100% de suas vagas dedicadas a contratação de jovens negros. Ao término do programa todos têm oportunidade de assumirem posições em áreas estratégicas da companhia com cargo inicial de Analista Sênior e com forte projeção de carreira para posições de liderança.
União de movimentos pela inclusão

“Os jovens, hoje, mais do que nunca, são o ponto focal da nossa atuação. É buscando criar oportunidades e reduzir barreiras de acesso ao mercado de trabalho que criamos o movimento Pacto Coletivo Pelos Jovens, com o objetivo de convocar empresas e organizações para atuar em conjunto com foco na expansão de vagas de emprego para jovens, em oferecer mais oportunidades de desenvolvimento profissional e em estabelecer processos seletivos mais inclusivos”, conta Daniela Redondo, diretora executiva do Instituto Coca-Cola Brasil. “A trajetória rumo à inclusão produtiva de jovens-potências deve ser um esforço coletivo e intencional, em que todos nós precisamos refletir e estar atentos a vieses e estereótipos a fim de facilitar a criação de espaços para essas pessoas possam prosperar e que ciclos de pobreza sejam interrompidos”.

Além do estudo, será lançado no mesmo dia a Comunidade de Práticas, um espaço na rede social LinkedIn aberto para todas as empresas e profissionais interessados em trocar experiências, boas práticas e desafios sobre a inclusão produtiva jovem. “As empresas estão em níveis diferentes de maturidade na inclusão dos jovens e a troca entre elas é fundamental para potencializar essa agenda, visando não apenas a importância de ampliar o número de vagas para as juventudes, sobretudo os mais afetados pela falta de oportunidades, mas o olhar para a retirada de vieses nos processos seletivos, para o acolhimento, mentoria e desenvolvimento de carreira e o apoio nos casos de violências e violação de direitos”, destaca Gustavo Heidrich, oficial do UNICEF no Brasil para iniciativa Um Milhão de Oportunidades.

A Comunidade já nasce com a força de mais de 90 empresas que fazem parte da rede das iniciativas GOYN, 1MiO, Pacto Coletivos pelos Jovens e Jovens do Brasil e contará com fóruns, conteúdos formativos, apresentação de cases, artigos e histórias de vida.

“A chave para mudar a realidade das juventudes brasileiras e destravar o potencial dessa geração é a oportunidade. E isso não se resume a criação de vagas, vai muito além. Começa na criação de um programa que seja genuinamente inclusivo desde a seleção até a capacitação e progressão de carreira. Precisa ter uma preocupação real em valorizar o que novo esses jovens podem trazer para as organizações e não em enquadrá-los no perfil padrão das atuais referências pouco diversas que povoam grande parte das empresas. Esse é o favor que vemos na troca e evolução contínua de uma comunidade de boas práticas”, finaliza Fernanda Liveri, Coordenadora Geral do Movimento Jovens do Brasil.

Conselho Deliberativo da United Way Brasil tem novos membros empossados hoje

Na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária anual, a organização elegeu o novo conselho, garantindo mais diversidade e vozes para a tomada de decisões. Auditoria externa aprovou, sem ressalvas, números do balanço financeiro de 2020, reforçando a transparência da atuação da United Way Brasil.

Na manhã de 29 de abril, equipe gestora, empresas e instituições associadas à United Way Brasil se reuniram para realizar a Assembleia Ordinária e Extraordinária com o objetivo de eleger presidente, vice e novos membros do Conselho Deliberativo, aprovar as demonstrações financeiras do exercício de 2020 e conhecer o parecer da auditoria externa sobre o balanço financeiro.

Na primeira parte da reunião virtual, candidatos à eleição foram apresentados e aberta a votação. Para assumir a presidência do Conselho Deliberativo, nos próximos dois anos, elegeram Juliana de Azevedo (Presidente da P&G) e para a vice-presidência, Luciene Lopes Sanfilippo (vice-presidente de RH da Lear do Brasil). Passaram a também compor o conselho: Leonardo Framil (CEO Accenture), Marcelo Oromendia (presidente da 3M do Brasil), Nina Silva (fundadora do Movimento Black Money) e Tony Marlon (educador e comunicador social), garantindo mais diversidade à gestão, uma das premissas assumidas pela United Way Brasil para fortalecer a sua governança. 

Nos últimos dois anos, Orson Rhazes (vice-presidente da Ecolab) esteve à frente da presidência desse conselho e sua gestão impecável foi marcada pela equipe da organização por meio de uma homenagem durante o evento. O legado de Orson é essencial para a continuidade de um trabalho que, apesar das constantes crises locais e mundiais, tem avançado no objetivo de apoiar o desenvolvimento das novas gerações de brasileiros.

Clique aqui e conheça todos os membros de nosso Conselho Deliberativo. 

Excelência na prestação de contas 

Na segunda parte da reunião, foi compartilhado o relatório da TATTICA Auditores Independentes, com a análise das demonstrações contábeis da organização, denotando a transparência das informações que compõem todos os tópicos do balanço, aprovado pelos auditores na sua totalidade, sem qualquer ressalva. 

A prestação de contas da United Way Brasil, assim como a formação de um conselho diverso, reflete o trabalho totalmente focado na causa da infância e juventude para apoiar a construção de uma sociedade mais justa para todos. Trabalho este que, em 2021, completa 20 anos no País.

Neste link, acesse o Relatório de Atividades 2020, com descrição da atuação da organização, os resultados alcançados, as demonstrações contábeis e o parecer da auditoria: https://uwb.org.br/wp-content/uploads/2021/04/RA_ABRIL_2021-_.pdf 

Os 20 anos da United Way Brasil e o futuro de um grande legado

A United Way Brasil completa, este ano, duas décadas de atividades no País. Todo a bagagem construída até aqui nos conduz a uma nova etapa com um novo posicionamento institucional: queremos ser reconhecidos como uma organização que investe no desenvolvimento das novas gerações de forma colaborativa junto às empresas associadas para gerar impacto coletivo e mudanças sociais sistêmicas. 

Para tanto, todo o nosso empenho em 2021 se dará para o fortalecimento de um ecossistema que atue conjuntamente, mobilizando empresas e negócios para que assumam o seu papel nas transformações que temos de empreender. 

É essencial ressaltar que a pandemia gerada pela Covid-19 exigiu novos olhares e ações que demandaram aprendizados em um curto espaço de tempo para garantir que as operações das iniciativas pudessem ser preservadas, apesar de toda a crise sanitária que enfrentamos e que ainda persiste, ampliando as desigualdades sociais, com graves consequências à primeira infância e juventudes, nossos públicos-alvo.

A expertise da United Way Brasil foi determinante para enfrentar os desafios de 2020 e indicar a trajetória que queremos empreender a partir de agora. Nosso DNA reúne características que não só ajudaram a fortalecer projetos e programas no auge da crise como os levaram muito além, ganhando escala.

Devemos esse avanço à capacidade de conectar empresas à sociedade, por meio de causas essenciais ao bem-estar coletivo.  Ou seja, não atuamos sozinhos e o trabalho em rede é o nosso principal pilar. Por isso, para 2021, vamos dedicar grande parte de nossos esforços para comunicar a importância do Segundo Setor na solução de questões que afetam o desenvolvimento social do País. Para tanto, estaremos ao lado das empresas, oferecendo apoio e consultoria, a fim de que possam definir os aspectos ambientais, sociais e de governança para favorece a sustentabilidade de suas marcas, seguindo a pauta ESG investing (Environmental, Social and Governance).

Objetivos para 2021

Certos de nossa missão, conhecedores de nossos limites e nossas capacidades, vamos aportar diferentes recursos para ampliar a abrangência dos nossos programas de primeira infância e juventude.

Essa ampliação não se limita aos públicos-alvo das iniciativas. Por meio de uma estratégia estruturada, queremos mobilizar mais empresas para que passem a também fazer parte dessa rede colaborativa. Também está em nosso escopo intensificar nossa influência, com base em conhecimentos e práticas bem-sucedidas, sobre políticas públicas voltadas às populações que atendemos.

Para a primeira infância, vamos nos dedicar a atender mais famílias e levar a experiência digital do programa Crescer Aprendendo a outras partes do País, inclusive com o objetivo de transferir essa solução social para municípios e estados interessados. Nas regiões em que o controle pandêmico seja seguro, a atuação do programa poderá se dar de forma híbrida, ou seja, com encontros presenciais e formações virtual das famílias.

Para as  juventudes, temos como meta atender mais jovens de São Paulo e Recife, fazendo o recorte de vulnerabilidade e raça. Por meio do programa Competências para a Vida, iremos apoiar a juventude negra e das periferias na construção de um projeto de vida que contemple seus sonhos e possibilite uma carreira profissional bem-sucedida. Esse trabalho terá suporte de uma rede de mentores voluntários, formada pelos colaboradores de nossas empresas parceiras.

A iniciativa pretende mitigar os problemas causados pela crise sanitária, como o aumento da evasão escolar e do desemprego entre os jovens, especialmente os mais vulneráveis. Daremos ênfase a oportunidades de formação e trabalho para negros e negras nas carreiras digitais, em que há vagas disponíveis, mas falta de mão de obra especializada para preenchê-las. 

Ainda com relação à juventude, somos o parceiro articulador do Aspen Institute, idealizador da iniciativa global GOYN. Em São Paulo, lançamos mão da nossa capacidade de reunir e organizar diferentes atores para construir coletivamente soluções voltadas à inclusão produtiva dos jovens das periferias. Contamos com a participação de mais de 80 empresas, instituições e pessoas e, em 2021, vamos, conjuntamente, implementar protótipos e prospectar parceiros e jovens para concretizá-los nos territórios. Nossa meta, até 2030, é apoiar 100 mil jovens da cidade para que ocupem postos de trabalho dignos ou empreendam o próprio negócio.

Um trabalho integrado e intersetorial

Outro “pulo do gato” de nosso planejamento em 2021 é atuar de forma interprogramática, ou seja, as iniciativas de um programa podem envolver os demais, por meio de ações, estratégias comuns, campanhas e diálogos para fortalecer objetivos e alcançar metas. Vamos sair das “caixinhas” e derrubar muros. Essa mesma lógica pretende envolver empresas parceiras e aquelas que passarão a nos apoiar este ano, seja por meio do programa de Voluntariado Corporativo, seja por meio de oportunidades intersetoriais para ampliar nosso impacto e abrangência. Dessa forma, também iremos ajudar as corporações a qualificar sua atuação social em favor das novas gerações. 

Só assim conseguiremos avançar no desejo de uma sociedade mais inclusiva, que semeie a justiça e a equidade desde as primeiras fases da existência humana. Mas, para isso, precisamos ampliar a rede, contar com mentes e corações que pensem como nós e acreditem na nossa capacidade de influenciar e transformar realidades coletivamente. É dessa maneira que queremos celebrar os 20 anos da United Way Brasil: com você e sua empresa ao nosso lado! Vamos juntos?

GOYN apresenta soluções para a inclusão produtiva dos jovens das periferias

Evento realizado no último dia 24, reuniu jovens-potência, organizações, empresas e especialistas em inclusão produtiva para apresentar protótipos de projetos que serão implementados em 2021. 

Pautado no mote que defende a equidade de oportunidades para enfrentar as desigualdades de empregabilidade entre os jovens de São Paulo, o Global Opportunity Youth Network (GOYN) foi oficialmente lançado no maior polo econômico da América Latina, no dia 24 de novembro, durante a live transmitida na página do YouTube da United Way Brasil. A organização é responsável, no País, pela articulação e mobilização de uma ampla rede colaborativa, atualmente com mais de 80 atores, para criar oportunidades dignas de trabalho às diferentes juventudes.

O programa global, que está em outras seis cidades do mundo, criado pelo The Aspen Institute, concretiza-se em cada nação por meio de um grupo gestor, responsável por traçar os passos do GOYN localmente, com a participação ativa do Núcleo Jovem, formado por jovens-potência.

No Brasil, esse grupo conta com representantes das instituições Accenture, Em Movimento, Fundação Arymax, Fundação Telefônica Vivo, Instituto Coca-Cola, Itaú Educação e Trabalho e J. P. Morgan.

Como parceiros globais, o Goyn conta com Aspen Institute, Catholic Relief Services, Global Developer Incubator, Prudential, Youth Build International.

Quem assistiu ao evento do dia 24 pôde mergulhar na proposta e entender como o GOYN atua, seus objetivos de médio e longo prazo e quais as formas de participar dessa onda de mudanças que circula na cidade, desde abril de 2020, e que necessita de mais parceiros para alcançar a meta de inserir produtivamente 100 mil jovens em 10 anos – e beneficiar os mais de 700 mil jovens-potência que vivem, atualmente, em São Paulo.

Soluções concretas, sistêmicas e colaborativas

O auge do evento de lançamento se deu com a apresentação dos jovens sobre as mesas de trabalho realizadas pelo GOYN nos últimos meses, para traçar soluções aos desafios mais urgentes à inclusão dos jovens-potência no ecossistema produtivo da cidade. Tais mesas se configuraram a partir da ampla escuta de múltiplos atores e nos resultados de pesquisas e estudos gerados para o GOYN (veja alguns achados nos boxes Desafios).

A primeira apresentação trouxe a questão da desconexão entre os conteúdos do ensino formal (que leva à evasão escolar e à repetência), a realidade dos jovens-potência e os sistemas de seleção e recrutamento, comumente adotados pelas empresas. Para enfrentar esse desafio, as organizações, empresas e jovens participantes do GOYN desenharam o Programa Trilhando. A proposta é criar uma força-tarefa para realizar a curadoria de instituições de ensino que apoiem os jovens na elaboração de projetos de vida, por meio de formações, e de empresas que os coloquem em contato com as expectativas do mundo do trabalho, por meio do financiamento de mentorias e demais estratégias de capacitação. Dessa forma, as juventudes poderão fazer as conexões necessárias para traçar planos relacionados com seus sonhos de futuro, atendendo, também, às demandas do mercado.

Na mesa de trabalho do Programa Trilhando, além dos jovens-potência estavam representantes do Ceap, Cedaps, Cieds, Fundação Iochpe, Instituto Ayrton Senna, Instituto Reciclar, Novotec, Recode, Vocação e United Way Brasil.

A tecnologia foi tema da segunda apresentação. Grande parte dos jovens-potência até se mantém conectada ao mundo virtual, mas precariamente. Outra parte, nem acesso tem às tecnologias. E a maioria não faz uso delas para promover sua inclusão produtiva. O Programa Perifa Digital se propõe a construir essa mentalidade digital a partir dos territórios onde vivem as juventudes. Para isso, vai capacitar os jovens-potência a fim de que assumam o papel de multiplicadores de uma nova visão. Por meio da criação de projetos práticos, em parceria com organizações influentes nos territórios, de encontros e bate-papos, o objetivo é dar acesso às informações relevantes, às referências do mundo tecnológico e ao desenvolvimento de competências básicas para a inclusão digital.

A mesa de trabalho do Programa Perifa Digital contou com os jovens-potência e os representantes das instituições Fundação Telefônica Vivo, Generation Brasil, Laboratoria e +1 CODE.

Ainda dentro do tema da tecnologia, a terceira apresentação trouxe soluções para qualificar a força produtiva jovem a fim de que atenda à crescente demanda de oportunidades nas áreas de tecnologia. O que se sabe é que existe a procura, mas faltam profissionais qualificados para atendê-la. O Programa Plataforma Digitalis quer justamente contribuir a essa qualificação, por meio de um hub digital de capacitação e empregabilidade gratuito, que também otimize a busca por cursos e oportunidades de trabalho para carreiras na área. Tanto as formações como as vagas, disponibilizadas na plataforma, podem ser ofertadas por empresas e organizações que estão ou não na rede do GOYN. Além de potencializar o preenchimento de vagas, o programa quer apoiar as empresas na contratação mais assertiva para reduzir tempo e custo gerados pelos processos de seleção. 

A mesa de trabalho que desenhou o programa contou com os jovens-potência e as organizações Accenture, Generation Brasil, Laboratoria, Proa, Taqe e Vocação.

A última exposição da live apresentou o programa Rede Empresas-Potência, que tem o objetivo de qualificar a visão do empregador a fim de que identifique os diferentes benefícios que a contratação dos jovens-potência pode trazer à sua empresa. O que se pretende é transformar a atual percepção dessa contratação como um vetor de “riscos” para um vetor de “inovação”. Portanto, é necessário rever os processos de seleção e recrutamento tradicionais, que muitas vezes estão carregados de vieses inconscientes.

Estruturar uma rede que conecte empresas inclusivas, cuja estratégia de contratação contemple inovações para garantir o aproveitamento desses talentos, tende a fortalecer uma nova visão sobre o jovem-potência. Por meio da rede, as empresas poderão alinhar esforços, compartilhar conteúdos, boas práticas, treinamentos para lideranças e cases de sucesso, tornando-se referências no ecossistema produtivo da cidade.

A construção do programa contou com a participação dos jovens e das instituições ABRH SP, Accenture, Cedaps, Digital Innovation One, Eureca, Instituto Coca-Cola Brasil, IOS, Pepsico, Rede Cidadã e United Way Brasil.

Dentre os próximos passos do GOYN em São Paulo estão os objetivos de engajar mais atores nessa grande onda e colocar em prática os protótipos dos programas, em 2021. Qualquer organização, empresa e especialista que comungue dessa urgência pode apoiar e atuar no GOYN. Basta entrar em contato, por meio do preenchimento do formulário de adesão: https://bit.ly/facaparteGOYN

Somos muitos, somos tantas, mas precisamos de mais! Precisamos de você!

*Fontes de dados e informações deste artigo: Análise Accenture para GOYN (2020); Relatório “Juventudes, Educação e Projeto de Vida” (2020); Trabalhos dos sonhos de jovens hoje correm risco de não existir no futuro (2020); Estudo “Competências e Empregos: Uma Agenda para a Juventude” (2018); Relatório “Ações afirmativas das 500 maiores empresas do Brasil” (2016).

Assista à live na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=-BDD4c-2oVk

Quer acessar mais informações sobre a realidade dos jovens-potência? Clique aqui: http://bit.ly/dadosgoyn

Dia Viva Unido Juventude traz diversidade e responsabilidade social como tema de mentoria

Iniciativa anual do Programa Competências para a Vida, da United Way Brasil, o Dia Viva Unido Juventude reuniu colaboradores voluntários das empresas parceiras para trocar informações e experiências sobre suas trajetórias profissionais e discutir temas sociais com os jovens participantes do programa.

No ano marcado pela pandemia gerada pela Covid-19, o Programa Competências para a Vida, voltado às juventudes, realizou mais uma edição do Dia Viva Unido Juventude, no mês de outubro, desta vez no formato digital, respondendo às necessidades de distanciamento social exigidas pela crise sanitária.

Para isso, convidou colaboradores das empresas parceiras do programa para compartilharem suas experiências profissionais durante duas sessões de mentoria para jovens das cidades de São Paulo (SP) e Recife (PE).

Por meio de salas virtuais, criadas em uma plataforma digital, mentores (voluntários) dialogaram com os mentorados (jovens) para contar como chegaram aonde estão profissionalmente, sanar dúvidas e acolher as expectativas dos jovens sobre como superar os desafios que, muitas vezes, tendem a dificultar a caminhada em direção à realização profissional. 

“Neste ano, durante a realização das reuniões on-line do programa, os jovens definiram dois temas para explorar no Dia Viva Unido com os mentores voluntários: diversidade e responsabilidade social das empresas. Por isso, as conversas trouxeram essas duas temáticas como ponto de partida. Cada empresa explicou quais são suas políticas internas e como elas favorecem a inclusão dos diferentes stakeholders, além de apresentar soluções diferentes para lidar com a questão ambiental e social. Essa explanação mostrou o nível de engajamento das empresas com esses temas, que podem servir de parâmetro ao jovem quando tiver que escolher onde ele quer atuar profissionalmente”, conta Cintia Kogeyama, coordenadora da área de juventude da United Way Brasil.

As percepções dos jovens

O Dia Viva Unido Juventude tem como objetivo proporcionar aos jovens mais informações sobre as empresas e as diferentes profissões, com base na trajetória e percepção dos mentores voluntários. Em 2020, 128 jovens, de 16 a 27 anos, participaram dessa experiência. Eles estão ligados às organizações parceiras da United Way: ONG Pró-Morato e Coletivo Ermelino Matarazzo (SP), Coletivos Vila Rica e Cabo (PE) e os jovens aprendizes da empresa Lear (SC).

Nesta edição, os jovens foram mais a fundo para entender o quanto as empresas trabalham a diversidade e a responsabilidade social no dia a dia de suas equipes.

Do total dos participantes, 80 responderam a uma avaliação sobre essa experiência, sendo que, em uma escala de 1 a 5, 65 deram nota 5 para as políticas de diversidade e responsabilidade social das empresas; 63 aprovaram a agenda do Dia Viva Unido e 69 deram a nota máxima (5) ao evento.

“Foi uma experiência muito gratificante. Os voluntários são maravilhosos, sempre com um assunto na ponta da língua”, avaliou um dos jovens participantes. Outro ainda reforçou: “Foi muito bom e me trouxe muito conhecimento sobre as áreas da empresa”.

As percepções dos voluntários

O voluntariado corporativo é um dos pilares de atuação da United Way Brasil, promovido pelo Dia Viva Unido Juventude com o objetivo de fortalecer a causa dos jovens e de estimular a participação dos colaboradores em uma ação que terá impacto no sucesso profissional dos jovens do Programa Competências para a Vida. 

Em 2020, 63 colaboradores das empresas parceiras se candidataram para serem mentores do Dia Viva Unido Juventude. Do total, 34 responderam à pesquisa de avaliação, sendo que 27 deram nota máxima para o evento (5). Todos afirmaram que querem participar dessa experiência novamente e 28 dos respondentes acharam que suas empresas foram eficientes na divulgação da iniciativa para engajar suas equipes.

“Evento e proposta maravilhosos. Eu particularmente gostaria de estar presente em todos os eventos. Fiquei muito feliz”, revela um dos mentores voluntários. Outro ainda reforçou a importância da iniciativa: “Parabéns pela atitude da United Way Brasil e, principalmente, pela disposição dos jovens em participar! É tão bom para todos nós vermos que ainda existem tantas pessoas interessadas em pessoas”.

O Dia Viva Unido Juventude 2020 contou com a parceria e o engajamento das seguintes empresas: Eastman, Ecolab, Eli Lilly, Lear, Learn to Fly, Morgan Stanley, Owens IIIinois Brasil, PricewaterhouseCoopers, P&G.

Para saber mais sobre o voluntariado corporativo da United Way Brasil, acesse: https://uwb.org.br/o-que-fazemos/nossos-programas/voluntariado/