Daniel de Lima Freitas, 18 anos, é muito mais que um jovem de futuro promissor. De origem simples, por vezes teve seus sonhos limitados pela falta de incentivo e do conhecimento de oportunidades para mostrar seus talentos. Agora, como ex-jovem embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Daniel conta para nós como os voluntários da UWB contribuíram para a mudança de sua história.
Como você conheceu a United Way Brasil?
Eu fiz parte do programa Escritório Escola da Associação Obra do Berço, que oferece curso de práticas administrativas. A instituição tem parceria com a UWB e eles me recomendaram o curso do Investir Vale a Pena (IVP). No início, eu fiquei meio cismado por não ter facilidade com Matemática, mas resolvi fazer a prova, passei e comecei o curso na P&G.
Em 2012, você representou o Brasil nos Estados Unidos como jovem embaixador. Essa oportunidade tem relação com a UWB?
Sou aluno da Associação Alumni, escola de inglês. Lá eu conheci o Programa Jovens Embaixadores, mas até então eu nem imaginava que tivesse chances de participar do programa. Só que, durante o curso do IVP, eu aprendi muito a me planejar e a não me limitar, e me inspirei no exemplo dos voluntários, com suas experiências e dedicação de nos ensinar aos sábados. Isso me fez pensar: “Eu quero ser como eles.” Então, decidi fazer a inscrição no Programa Jovens Embaixadores. A cada fase, uma emoção! Fui selecionado e viajei com mais 44 jovens do Brasil inteiro – concorremos com 7.500 inscritos. Foi uma experiência tão incrível que até hoje eu me pergunto se aconteceu mesmo.
Como é a sua relação com a United Way hoje?
Eu nem sei como agradecer à United Way! No segundo semestre do ano passado, fui convidado pela UWB para trabalhar no IVP como Jovem Ponto Focal, tendo como responsabilidade o auxílio aos voluntários e aos jovens, cuidando um pouco da parte administrativa e das mídias sociais. Hoje eu tenho muito orgulho de vestir a camisa da United Way, que tem os dizeres “Viva Unido”.
Suas experiências o motivam a ajudar outros jovens? Se sim, por quê?
Sim, me motivam muito. Só saí da realidade de onde cresci e fui correr atrás das oportunidades e agarrá- las porque um dia alguém disse para mim que eu poderia ir além. Porque eu tive pessoas que sentaram comigo, doaram seu tempo e me incentivaram para que hoje eu tivesse experiências que nunca imaginei, enquanto outras pessoas diziam que eu não iria conseguir.
Esses simples atos fazem uma diferença incrível e o mínimo que eu posso fazer para retribuir às pessoas que me ajudaram é o mesmo o que fizeram por mim. E o bom disso tudo é que eu continuo aprendendo e tenho a sensação de missão cumprida, quando vejo que pude contribuir para o crescimento de alguém.