A importância do voluntariado… e do LinkedIn

A sessão extra de mentoria, em novembro, para jovens do programa Competências para a Vida foi uma sugestão da Renata Altenfelder, diretora executiva global de Branding da Motorola Mobility, empresa parceira da United Way Brasil. Renata é mentora voluntária e nos encontros com as juventudes percebeu a curiosidade e o interesse dos grupos sobre como usar o LinkedIn. Conhecedora da plataforma, propôs a reunião virtual, ideia aceita pela equipe gestora do programa e que ganhou ampla adesão dos jovens participantes.

Na sala do Google Meet, cerca de 45 jovens, do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Francisco Morato, de Valinhos e do Recife, estavam atentos às informações e dicas trazidas por Renata. “O LinkedIn é uma ferramenta virtual que une profissionais e empresas. Saber usá-la faz toda a diferença. Eu mesma consegui um emprego por meio dela, aqui na Motorola”, explicou a mentora voluntária.

Antes, porém, de focar nas questões práticas, Renata trouxe a história dessa plataforma e compartilhou dados sobre ela: “Fundada em 2002, na Califórnia (EUA), tem como objetivo conectar pessoas do mundo todo. Mas não só isso: quer, também, formar profissionais, construir cases de sucesso para que colaboradores e empresas possam crescer. Por isso, oferece cursos de todos os temas e tipos para diferentes áreas do mercado”, explicou.

706 milhões de membros em todo o mundo, entre eles, 40 milhões de brasileiros

50 milhões de empresas estão presentes na rede social

Fonte: Linkedin

Do perfil à postura no ambiente virtual 

Renata mostrou, na tela, o passo a passo para definir o perfil na página, que tipo de foto e informações utilizar, como interagir, de que maneira comentar posts de terceiros, a importância de desenvolver conteúdos – e certificar-se de que estão corretamente escritos e com base em fontes confiáveis –, compartilhar posts de outros, seguir pessoas e empresas de interesse… “O perfil é o seu cartão de visitas. Coloquem informações objetivas sobre vocês. E se não têm experiência profissional ainda, não tem problema. Falem de suas habilidades, de hobbies, do trabalho voluntário que realizam. As empresas querem saber quem vocês são, em 30 segundos”, reforçou.

“Não se esqueçam de que é uma plataforma de trabalho, logo, não usem as mesmas fotos que estão no Instagram ou Facebook. Post uma que te mostre como profissional. Não precisam estar sérios, mas precisam transmitir seriedade. É importante ter foto, porque as chances de as empresas e pessoas te verem é nove vezes maior do que perfis sem foto”, comentou.

A cada dica, perguntas pipocavam na tela e no chat, especialmente sobre como os jovens podem se conectar com colaboradores das empresas em que sonham trabalhar para saber como é o ambiente, as políticas e afins. Renata respondeu a todas, pacientemente, com didática e entusiasmo. 

A rede é dinâmica, por isso, manter o perfil atualizado e com novidades é sempre um diferencial. “Vale também pedir e dar recomendações”, explicou, navegando na plataforma e indicando, na prática, como se faz cada ação de engajamento e interação. Renata também mostrou como chegar aos anúncios de vagas de emprego, seguindo páginas de empresas de recrutamento e as próprias companhias de interesse. 

“Usem e abusem do Learning, a área de cursos do LinkedIn. São formações gratuitas, rápidas e fazem a diferença no currículo”, aconselhou Renata.


“Tenho interesse em curso sobre engenharia”, comentou um dos jovens participantes. Renata entrou na área de cursos relacionada a essa carreira e várias subáreas foram surgindo: engenharia de produção, ambiental, civil, eletrônica… Os comentários ao fundo indicavam a surpresa dos jovens: “Nossa! Quanta coisa!”; “Puxa, eu não sabia que era assim”; “Caramba! Que interessante!”

Mais do que aprender sobre uma ferramenta tão ampla e cheia de possibilidades como esta, os participantes do programa também puderam perceber o valor da dedicação de Renata. Ela quis compartilhar o que sabia, afinal, ela mesma usufruiu da plataforma e está onde está hoje graças às conversas que travou com um profissional do RH da empresa, a partir de uma vaga que viu anunciada no LK. 

Trocas, dedicação, motivação… Habilidades da mentora voluntária que os jovens também podem desenvolver e que farão toda a diferença em suas carreiras, sobretudo, em suas vidas pessoais. 

A sua empresa também pode apoiar o programa e mobilizar seus colaboradores para que sejam mentores voluntários e apoiem a construção de projetos de vida das novas gerações do País. Vem com a gente!